Procura por sistemas de segurança pelo comério cresce 55% na pandemia, em Cubatão.
VALENTIM CARDOZO
Da Redação
Com a possibilidade de uma segunda onda da COVID-19 vir a assolar o território brasileiro já no começo de 2021, setores como saúde e economia (os quais são os primeiros a sofrerem com o caos gerado pela pandemia de coronavírus) não são os únicos a causarem preocupação na população em todo o pais. No caso da segurança pública em cidades de grande e médio porte, por exemplo, apesar do número de assaltos e furtos terem diminuído nas ruas e residências desses municípios, não se pode dizer o mesmo do comércio em geral.
Durante o período de pico da pandemia no ano passado, ficou constatado por divresos orgãos de segurança pública e privada (além de veículos de imprensa), que houve um aumento de furtos a estabelecimentos comerciais que permaneceram fechados ("lockdown"), onde muitos dos marginais se aproveitam da situação para subtrair as mercadorias existentes dentro das respectivas lojas, ao saber do baixo índice de pessoas nas ruas, por tentarem evitar o contato com coronavírus.
Em Cubatão, a situação não foi muito diferente. Segundo o especialista em segurança pública e privada, Djalma Alves, dentro do perímetro urbano da cidade, houve um aumento considerável de furtos aos estabelecimentos (muito devido aos comércios estarem fechados e também ao pouco número de pessoas nas ruas, o que estimula a ação dos marginais a cometerem esse crime) ao compararmos os anos de 2019 (sem pandemia) e 2020 (com pandemia). "Para que possamos ter uma idéia, a situação fez com que até fios de cobre das instalções elétricas comerciais da região central de Cubatão, fossem alvo dos bandidos. Daí você vê o nivel que se chega em tempos onde os índíces de restrição estão mais severos, quando o assunto é a segurança", revela Djalma.
O especialista confirma que as melhores medidas ainda são a prevenção e o resguardo, já que não sabemos o exato momento e nem qual o rumo que assas coisas vão tomar. "Devemos ter a consciência que a oportunidade faz o ladrão. Porém, para que isso não aconteça, toda a prevenção não é excesso de cautela", finaliza Djalma.
Procura por sistemas de segurança cresce em 2020 - O decorrer da crise do coronavírus fez com que alguns comerciantes, investissem mais em segurança privada. Segundo a empresária Alessandra Ferreira, proprietária da empresa Alfa Segurança, os números foram de 55 a 57% maiores em relação a 2019. "Realmente a demanda aumentou, pois o comerciante não tem medo apenas de não lucrar, mas também de perder aquilo que ele levou anos para conquistar. Hoje estamos tendo uma procura muito grande pelo Sistema Monitorado de Alarmes com Câmeras, onde o mesmo ao ser acionado, tem pronta resposta e auxilia as autoridades (policia civil e militar) a tomarem as medidas cabíveis", finaliza a empresária.
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