Movimento Contra o Pátio de Caminhões na Ilha Tatu reforça alerta ambiental

Seminário foi no Instituto Federal.

 

Eventos ocorreram no IFSP e na ETEC de Cubatão

Na semana do Meio Ambiente, o Movimento Contra o Pátio de Caminhões intensificou a mobilização popular em Cubatão com duas importantes participações públicas: uma palestra na ETEC de Cubatão, realizada na manhã do dia 3 de junho, e um seminário no Instituto Federal (IFSP – Campus Cubatão), ocorrido na noite do mesmo dia.

As agendas tiveram como foco discutir os impactos socioambientais da proposta de instalação de um pátio de caminhões e condomínio logístico na Ilha do Tatu, área de sensível importância ecológica no município.

No IFSP, o debate reuniu representantes da sociedade civil e do poder público. Participaram da mesa Leandro Araújo, mestre em Políticas Públicas e diretor da Sociedade de Melhoramentos do Jardim Casqueiro, a  vice-prefeita de Cubatão e secretária municipal da Habitação, Andrea Maria de Castro, do secretário municipal do Meio Ambiente, Segurança Climática e Bem-Estar Animal, Cleiton Jordão. 

Já na ETEC de Cubatão, o auditório lotado de jovens estudantes assistiu à palestra “Cubatão Vai Pagar o Pato?”, ministrada por Thays Emidio, do projeto Manguezal Vivo, e pelo historiador Wellington Borges. A apresentação detalhou os riscos ecológicos, sociais e urbanísticos da obra, e ressaltou a urgência de envolver a juventude no debate sobre justiça ambiental e direito à cidade.

“Não somos contra o desenvolvimento, mas defendemos que ele ocorra com responsabilidade ambiental, respeito à população local e escuta ativa da comunidade”, destacou Thays durante a apresentação.

O Movimento Contra o Pátio de Caminhões segue articulando novas ações, fortalecendo o debate público e exigindo alternativas sustentáveis e transparentes. Segundo os organizadores, a luta não é apenas pela preservação de um território, mas pelo futuro de Cubatão e das próximas gerações.