Confira levantamento de doses aplicadas no município
A Secretaria de Saúde de Cubatão iniciará a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em idosos a partir de 90 anos nesta segunda-feira (8).
Para receber a segunda dose, é necessário se dirigir a qualquer uma das 14 unidades de Saúde com sala de vacina portando o comprovante da primeira dose, além de documento com foto e comprovante de residência. A vacina está disponível também em quatro postos volantes. Confira abaixo a lista de endereços.
As demais faixas etárias já contempladas com a vacinação continuam a receber as primeiras doses, incluindo idosos a partir de 90 anos, 85 a 89 anos, 80 a 84 anos e, desde 3 de março, 77 a 79 anos. O Plano de Imunização teve início na cidade em 20 de janeiro.
Balanço
De acordo com a plataforma Vacinômetro, do Governo do Estado, foram aplicadas 6.406 doses da vacina em Cubatão, conforme atualização feita às 12 horas desda sexta-feira (5). O número se refere a 5.237 primeiras doses e 1.169 doses de reforço, estas destinadas a profissionais da Saúde. A plataforma é atualizada diariamente às 9h, 12h, 15h e 18 horas e pode ser acessada em https://vacinaja.sp.gov.br/vacinometro.
Em relação à vacinação por grupos e faixas etárias, a informação mais recente é do dia anterior (4), conforme levantamento do Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE). Contando apenas a primeira dose, foram vacinadas até esse dia 5.361 pessoas na cidade, número maior que o apontado no vacinômetro devido ao tempo de consolidação de dados da plataforma. Desse total, foram 2.725 trabalhadores da Saúde, 766 pessoas entre 77 e 79 anos, 1009 pessoas entre 80 e 84 anos, 463 pessoas entre 85 e 89 anos, 311 pessoas a partir de 90 anos e 87 idosos residentes instituições de longa permanência e profissionais que trabalham nesses locais. O balanço de doses aplicadas em Cubatão é atualizado às sexta-feiras.
Doses recebidas
Nesta semana, o município recebeu mais dois lotes de vacinas da Coronavac, sendo 1.630 no dia 1º e 590 na quinta-feira (4). Antes dessas, foram recebidas 760 doses em 25/2 (Oxford), 2.022 doses em 9/2 (Coronavac), 1.320 doses em 2/2 (Coronavac), 1.210 doses em 26/1 (Oxford) e 1.600 doses em 19/1 (Coronavac), totalizando 9.092 doses (a plataforma do Governo do Estado ainda não havia inserido a última remessa entre as doses recebidas pela cidade).
Endereços
Os trabalhadores da Saúde devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde da Vila Nova, na Rua São João, 185. Já os idosos podem ser imunizados nas 14 unidades de Saúde com sala de vacina e em dois postos volantes (confira abaixo):
UBS Vila São José (Avenida Bandeirantes, s/nº);
USF Afonso Schmidt, Área 5 (Rua Manoel Leal, s/nº, Jardim São Francisco);
UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);
UBS Jardim 31 de Março (Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº);
(USF Jardim Nova República – Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquinio, s/nº);
UBS Vila Nova (Rua São João, 185);
USF Vila dos Pescadores (Rua Santa Júlia, s/nº);
USF Ilha Caraguatá (Rua Feud Farah, s/nº);
USF Cota 200 (2ª Passarela da Via Anchieta km 50, s/nº);
USF Vila Esperança-Morro do Índio (Avenida Principal, 4003);
USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal);
USF Pilões (Caminho dos Pilões, 974);
USF Cota 95 (Faixa do Oleoduto, s/nº, Pinhal do Miranda);
USF Vale Verde (Rua Vereador Paulo Enos, s/nº);
Nas unidades Caic/Vila Esperança e Vila Natal a vacinação será realizada às terças e quintas-feiras, das 9 às 15 horas, e, no mesmo horário, às segundas e quartas-feiras nas unidades CSU e Água Fria. Nas demais unidades, o atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h30 às 16 horas.
Precauções
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.
É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.
ATENÇÃO!
Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.
A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:
Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
Grupos especiais
Gestantes, puérperas e lactantes
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesses grupos.
Estudos em animais não demonstraram risco de malformações nos que estavam grávidos.
Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem nestas condições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios.
As gestantes e lactantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e segurança das vacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A decisão de vacinação deve considerar:
O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;
A potencial eficácia da vacina;
O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.
O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos prioritários para vacinação.
A gestante e lactante pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, de máscaras e distanciamento social.
Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá ser interrompido.
A vacinação inadvertida das gestantes (não sabiam que estavam grávidas) deverá ser notificada como um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos. Nesse caso, a dose será considerada válida e a segunda dose poderá ser administrada.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser notificados, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou com o recém-nascido até seis meses após o nascimento.
Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:
Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.
Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.
Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):
Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.
Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.
Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:
A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto, considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.
A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.
Pacientes vivendo com HIV/Aids
Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.
Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a COVID-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pêlos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.
Contraindicações
Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Diante das doses disponíveis para distribuição inicial e a estimativa populacional dos trabalhadores de saúde, foi necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional. Assim, a campanha de vacinação contra covid-19 segue rigorosamente as orientações do Documento Técnico Campanha de Vacinação contra a Covid-19 de 31 de janeiro de 2021 seguindo a ordenação:
Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:
– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!