Cubatão, 31 de Outubro de 2024 - 00:00:00

Covid-19: Cubatão aplica segunda dose da vacina em idosos a partir de 90 anos

08/03/2021
Covid-19: Cubatão aplica segunda dose da vacina em idosos a partir de 90 anos Mais de 5 mil pessoas já foram vacinadas na Cidade.

 

Confira levantamento de doses aplicadas no município

 

A Secretaria de Saúde de Cubatão iniciará a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em idosos a partir de 90 anos nesta segunda-feira (8).

Para receber a segunda dose, é necessário se dirigir a qualquer uma das 14 unidades de Saúde com sala de vacina portando o comprovante da primeira dose, além de documento com foto e comprovante de residência. A vacina está disponível também em quatro postos volantes. Confira abaixo a lista de endereços.

As demais faixas etárias já contempladas com a vacinação continuam a receber as primeiras doses, incluindo idosos a partir de 90 anos, 85 a 89 anos, 80 a 84 anos e, desde 3 de março, 77 a 79 anos. O Plano de Imunização teve início na cidade em 20 de janeiro.

 

Balanço

De acordo com a plataforma Vacinômetro, do Governo do Estado, foram aplicadas 6.406 doses da vacina em Cubatão, conforme atualização feita às 12 horas desda sexta-feira (5). O número se refere a 5.237 primeiras doses e 1.169 doses de reforço, estas destinadas a profissionais da Saúde. A plataforma é atualizada diariamente às 9h, 12h, 15h e 18 horas e pode ser acessada em https://vacinaja.sp.gov.br/vacinometro.

Em relação à vacinação por grupos e faixas etárias, a informação mais recente é do dia anterior (4), conforme levantamento do Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE). Contando apenas a primeira dose, foram vacinadas até esse dia 5.361 pessoas na cidade, número maior que o apontado no vacinômetro devido ao tempo de consolidação de dados da plataforma. Desse total, foram 2.725 trabalhadores da Saúde, 766 pessoas entre 77 e 79 anos, 1009 pessoas entre 80 e 84 anos, 463 pessoas entre 85 e 89 anos, 311 pessoas a partir de 90 anos e 87 idosos residentes instituições de longa permanência e profissionais que trabalham nesses locais. O balanço de doses aplicadas em Cubatão é atualizado às sexta-feiras.

 

Doses recebidas

Nesta semana, o município recebeu mais dois lotes de vacinas da Coronavac, sendo 1.630 no dia 1º e 590 na quinta-feira (4). Antes dessas, foram recebidas 760 doses em 25/2 (Oxford), 2.022 doses em 9/2 (Coronavac), 1.320 doses em 2/2 (Coronavac), 1.210 doses em 26/1 (Oxford) e 1.600 doses em 19/1 (Coronavac), totalizando 9.092 doses (a plataforma do Governo do Estado ainda não havia inserido a última remessa entre as doses recebidas pela cidade).

 

Endereços

Os trabalhadores da Saúde devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde da Vila Nova, na Rua São João, 185. Já os idosos podem ser imunizados nas 14 unidades de Saúde com sala de vacina e em dois postos volantes (confira abaixo):

UBS Vila São José (Avenida Bandeirantes, s/nº);

USF Afonso Schmidt, Área 5 (Rua Manoel Leal, s/nº, Jardim São Francisco);

UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);

UBS Jardim 31 de Março (Rua Antônio Simões de Almeida, s/nº);

(USF Jardim Nova República – Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquinio, s/nº);

UBS Vila Nova (Rua São João, 185);

USF Vila dos Pescadores (Rua Santa Júlia, s/nº);

USF Ilha Caraguatá (Rua Feud Farah, s/nº);

USF Cota 200 (2ª Passarela da Via Anchieta km 50, s/nº);

USF Vila Esperança-Morro do Índio (Avenida Principal, 4003);

USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal);

USF Pilões (Caminho dos Pilões, 974);

USF Cota 95 (Faixa do Oleoduto, s/nº, Pinhal do Miranda);

USF Vale Verde (Rua Vereador Paulo Enos, s/nº);

Nas unidades Caic/Vila Esperança e Vila Natal a vacinação será realizada às terças e quintas-feiras, das 9 às 15 horas, e, no mesmo horário, às segundas e quartas-feiras nas unidades CSU e Água Fria. Nas demais unidades, o atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h30 às 16 horas.

 

Precauções

Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.

É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.

Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.

 

ATENÇÃO!

Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.

A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:

Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.

Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

Grupos especiais

Gestantes, puérperas e lactantes

A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesses grupos.

Estudos em animais não demonstraram risco de malformações nos que estavam grávidos.

Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem nestas condições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios.

As gestantes e lactantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e segurança das vacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A decisão de vacinação deve considerar:

O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;

A potencial eficácia da vacina;

O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.

O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos prioritários para vacinação.

A gestante e lactante pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, de máscaras e distanciamento social.

Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá ser interrompido.

A vacinação inadvertida das gestantes (não sabiam que estavam grávidas) deverá ser notificada como um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos. Nesse caso, a dose será considerada válida e a segunda dose poderá ser administrada.

Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser notificados, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou com o recém-nascido até seis meses após o nascimento.

Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:

Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.

Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.

Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):

Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.

Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.

 

Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:

A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto, considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.

A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.

 

Pacientes vivendo com HIV/Aids

Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.

Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a COVID-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pêlos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.

 

Contraindicações

Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;

Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.

 

GRUPOS PRIORITÁRIOS

Diante das doses disponíveis para distribuição inicial e a estimativa populacional dos trabalhadores de saúde, foi necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional. Assim, a campanha de vacinação contra covid-19 segue rigorosamente as orientações do Documento Técnico Campanha de Vacinação contra a Covid-19 de 31 de janeiro de 2021 seguindo a ordenação:

  • Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos portadores de deficiência);
  • Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, que envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de COVID-19, a saber:
  1. a) Hospitais públicos e privados exclusivos para atendimento/referência de pacientes com covid-19, todos os funcionários.
  2. b) Hospitais públicos e privados com leitos (UTI e enfermaria) para atendimento de pacientes com covid-19, vacinar:
  • Todos os funcionários da UTI e enfermaria covid-19;
  • Profissionais de laboratórios que realizam a coleta de material e de bancada que realizam o processamento das amostras de pacientes com suspeita de covid-19;
  • Profissionais nos setores que realizam atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de covid-19 (ex: reabilitação);
  • Funcionários da recepção;
  • Funcionários da limpeza.
  1. c) Unidades de Pronto Atendimento e Pronto Socorro;
  2. d) SAMU/GRAU (Grupo de Resgate e Atenção as Urgências e Emergências);
  • Profissionais que realizam atendimento direto a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19;
  • Profissionais da limpeza;
  • Motorista.
  1. e) Laboratórios:
  • Profissionais que colhem PCR, sorologia ou outros exames para diagnóstico de covid-19;
  • Profissionais de bancada que realizam o processamento das amostras de pacientes com suspeita de Covid-19.
  1. f) Unidades Básicas de Saúde, todos os funcionários.
  2. g) Vigilância em Saúde (Epidemiológica, Sanitária entre outros setores), todos os funcionários.
  • Demais trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Compreende tanto os profissionais da saúde (ex. médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física vinculados que fazem parte de programas vinculados à Unidades de Saúde (ex. hiperdia), médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares), quanto os trabalhadores de apoio (ex. recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros), ou seja, todos aqueles que trabalham nos serviços de saúde. Inclui-se ainda aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares (ex. cuidadores de idosos, doulas/parteiras), bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados. A vacina também será ofertada para acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios, com declaração da instituição de ensino.

Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:

– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.

– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.

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